。☆✼ NAOMASA TENCHU✼☆。▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬DEZANOVE ANOS — HETEROSSEXUAL — CAPRICORNIANO — 177 CMINTERAGINDO: Olivia ✼ LUGAR: Casa▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ ——— É um pouco peculiar... mas engraçado. ——— Como toda a comédia romântica deveria ser. Abriu um sorriso para começar a explicar a história em si, por vezes gesticulando com as mãos enquanto o fazia. Em resumo, tratava-se da história de dois irmãos, que necessitavam de encontrar duas damas que os acompanhassem ao casamento da irmã de ambos, uma vez que, caso não o fizessem, a fortuna da família seria cortada, e eles não mais poderiam continuar com os seus negócios de bebidas. Enquanto isso, existiam duas jovens, amigas, preguiçosas e que viviam para as festas, que encontraram o anúncio dos irmãos, e acreditam que aquela seja a oportunidade perfeita para terem umas 'férias gratuitas', visto que recentemente haviam sido demitidas. Claro, muito acontece durante todo o roteiro, e eventualmente, os casais acabam por realmente se apaixonar. ——— É romântico, mas eu confesso que ri bastante também. ——— Os protagonistas eram cómicos, e as situações em que se colocavam transpareciam esse humor. Mesmo os secundários, tais como os familiares dos irmãos, eram engraçados, e traziam vários bons momentos à trama. Esperava que Olivia também gostasse.
Naomasa via-se incapaz de encontrar o olhar turquesa quando ela o chamava. Independentemente das palavras bonitas, do sorriso atrativo e das mãos quentes, não se via como um bom partido para ela. Não tinha nada que lhe pudesse oferecer. Sentia-se inútil, e incapaz de satisfazer aos seus desejos. ——— Farei de tudo para que se sinta bem. ——— Disse baixo, tentando segurar o coração acelerado que desejava saltar do peito. Olivia era como um sonho: podia pensar nela sempre que fechasse os olhos, mas não passaria daquilo. Uma ilusão longe da realidade, à qual não tinha controle. Não era o suficiente. E isso tinha ficado bem claro. ——— Certo... ——— Tentou sorrir, deixando que a loira se sentisse à vontade enquanto tratava da organização da mesa, enquanto ele terminava o preparo da refeição a ser servida. Quando terminou, deixou ao centro da mesa, servindo ambos os pratos, e sentando-se frente à jovem. ——— Espero que goste. ——— Com o olhar azul enterrado no rosto de Liv, intrigava-se pela primeira reação que teria ao provar o prato. Não era caviar, não era feito por um dos melhores chefes; mas esperava que gostasse.
。☆✼ HAPPY CAROLINA✼☆。▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬QUINZE ANOS — DEMISSEXUAL — CAPRICORNIANA — 151 CMINTERAGINDO: Kuragato ✼ LUGAR: Casa▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Dando início ao preparo sob as ordens de Kuragato, fizera todos os passos que deveria. Desde remexer a massa, tanto que o braço começou a doer pelo esforço embutido, até a tomar pequenas formas de círculo, colocando-as alinhadas na bandeja que logo levou ao forno. O ruivo a ajudou em todo o processo, pelo que, em poucos minutos, já se haviam despachado e arrumado a cozinha; no entanto, ainda faltaria um pouco até as cookies estarem prontas. ——— Quinze minutos... não podemos nos distrair! ——— Avisou, ajoelhada na frente o forno, olhando a massa aquecendo aos poucos. Se se esquecessem... poderia incendiar a cozinha! Não queria isso; e, sobretudo, não queria perder a grande 'sobremesa' que tinha. ——— O que deveremos fazer enquanto isso... ah. ——— Iria perguntar, mas ao encarar o rosto do maior, um sorriso iluminou a face, cobrindo este com uma das mãos. Assente na bochecha do mais velho, uma pequena mancha de farinha tomava-lhe a face de modo engraçado. ——— Tem aqui, Kuragato. ——— Indicou a sujidade, mas acabando por se responsabilizar disso mesmo. Equilibrada nas pontas dos pés, tocou o rosto do maior com os dedos, limpando o pó que fazia-se presente. Isso havia sido fácil, mas entretanto, ao ser levada pelo desequilíbrio, quase cairia para a frente, não fosse as mãos de Nakasa que logo trataram de a segurar. As suas, por vez, caíram nos ombros do mais alto, apoiando-se. ——— Obri... gada. ——— Iria dizer sorridente, entretanto, ao levantar a cabeça, apercebeu-se da proximidade de ambos os corpos. Muito próximos. O rosto avermelhou-se quase que instantaneamente, baixando a cabeça para cobrir a vergonha, afastando-se ligeira. Sentira uma pontada no peito por um instante, como um pulo dado no órgão vital, mas procurou ignorar. O que era aquilo?
。☆✼ LUIGI PICASSO✼☆。▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬DEZASSETE ANOS — HOMOSSEXUAL BIRROMANTICO — LIBRIANO — 174 CMINTERAGINDO: Atsushi ✼ LUGAR: Zoológico▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Em parte, Luigi era capaz de compreender isso. De modo geral, também buscava ser o mais prático possível, e não perder tempo com conversas paralelas que em nada influenciariam a sua vida. Entretanto, por algum motivo, não se sentia incomodado de ouvir os desaforos de Lenox; pelo contrário, parecia que o interessavam mais à medida que o platinado continuava a ditá-los. ——— Meu irmão também fala demais. Acho que acostumei. ——— Encolheu os ombros, confiando que era esse o motivo. Uma mentira, uma vez que Mario não era de todo o mais falador; inclusive, entre os gémeos, era Luigi quem mais conversava. No entanto, Atsushi não sabia disso, e com sorte, jamais viria a saber. Por enquanto, esse era o motivo mais lógico que arranjava — e não queria buscar por um outro.
——— Sim, podemos ir ver. ——— Acompanhado ao lado de Lenox, seguiu o trajeto indicado para o espetáculo. Alojando-se em um dos lugares da plateia, observava o grande tanque, mas este ainda vazio. Os portões por baixo de água ainda não haviam ser abertos, uma vez que ainda não tinha dado o horário; mas algumas outras pessoas já começavam a chegar, dando vida aos assentes vazios. ——— Mas, você já deve ter visto isto um milhão de vezes. Não se cansa? ——— Franziu o cenho, questionando-se sobre isso. Se fosse Luigi quem praticamente passava todos os seus dias num espaço como aquele, provavelmente já se teria cansado de estar sempre assistindo a mesma coisa. As mesmas apresentações, os mesmos truques. Era como ver o mesmo filme todos os dias, no mesmo horário; uma rotina cansativa e que poderia levar qualquer um à loucura eminente.